Capítulo 31
Talita manobrou a cadeira de rodas até chegar: “Jacinto, você finalmente chegou, estive te esperando por tanto tempo.”
Dalana olhou atentamente e viu que o rosto de Talita já havia desinchado, vestindo um elegante vestido de alta costura ao estilo Chanel, com uma maquiagem impecavelmente aplicada.
“Você não estava hospitalizada? Como voltou para casa?” – Jacinto perguntou casualmente.
“Hoje é o dia do jantar em família, como eu poderia faltar? Então, saí do hospital logo cedo.” Talita ignorou completamente a presença de Daiana, olhando para ele com olhos cheios de emoção: “Jacinto, obrigada por tomar as dores por mim, ouvi dizer que o Hugo está se desdobrando em mil por causa da sua intervenção.”
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Ela lançou um olhar de soslaio
Daiana, um brilho de triunfo passando por seus olhos: “Na verdade, você não precisava fazer tanto por minha causa, logo mais a avó vai ficar sabendo e com certeza vai me chamar de causadora de problemas novamente.”
Jacinto não disse muito: “Vamos entrar.”
Daiana observou suas costas enquanto entravam na casa, e não pôde deixar de sorrir amargamente.
Eles estavam prometidos um ao outro desde pequenos, e era um acordo aceito por todos no círculo social, assim como pela família Rodrigues.
Portanto, Talita nunca faltava aos jantares da família Rodrigues.
E ela, como Sra. Rodrigues, embora sentasse ao lado de Jacinto, nunca se encaixava com eles.
Ela simplesmente não pertencia àquele lugar.
Daiana resistiu muito a tal ocasião e até teve um impulso de ir embora imediatamente, mas sabia que isso sem dúvida irritaria Jacinto, implicando o tio.
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Com passos pesados como se carregasse mil quilos, Daiana seguiu–os para dentro da casa.
Primeiro, ela seguiu Jacinto até o segundo andar para ver Isaura.
No quarto, Isaura estava tirando uma soneca em uma cadeirão. Ao ouvir o som da porta, ela lentamente abriu os olhos.
Ao ver Daiana, Isaura sorriu alegremente: “Dani, você finalmente voltou!”
“Avó.” Daiana sentiu um nó na garganta, quase
chorando.
“Que bom que você voltou.” – Isaura se levantou e segurou sua mão: “Você deve ter sofrido lá dentro, não é?”
Daiana balançou a cabeça levemente.
Lágrimas brilharam nos olhos de Isaura: “Você sempre esconde suas tristezas, mas eu sei, este ano deve ter sido muito difícil para
você.”
“Avó, agora eu estou bem, não estou?”
Isaura assentiu: “Eu sempre disse que você tem um destino abençoado, e não havia prisão em seu futuro. Agora, esse infortúnio foi forçado sobre você, e quem causou seu sofrimento certamente enfrentará retribuição.”
Jacinto franziu a testa: “Avó, seria melhor se evitar falar dessas superstições diretas contra a Talita.”
“Eu sou supersticiosa?” – Isaura riu: “Rapazinho, se não fosse pela minha ‘superstição em trazer a Dani para nossa família, você ainda estaria numa cama de hospital como um vegetal, seu ingrato!”
Sabendo que não podería ganhar no argumento, Jacinto disse: “Continuem a conversa, vou sair.”
“Vá logo, não atrapalhe meu momento a sós com a Dani.”
Depois que Jacinto fechou a porta ao sair, Isaura puxou Daiana pela mão para se sentarem no sofá: “Querida, eu já soube da morte da
sua avó. Você deve se manter forte.”
Os olhos de Daiana se encheram de lágrimas, e ela falou com a voz embargada: “Se não fosse pela senhora, que permitiu que minha avó fosse tratada no hospital da família Rodrigues há três anos, ela não teria conseguido ficar tanto tempo comigo. Avó, obrigada por me dar mais três anos com ela.”
“Minha querida, você é tão sensata que me parte o coração” – Isaura apertou firmemente sua mão: “Agora que sua avó se foi, eu serei seu suporte. Este lugar é tanto sua casa quanto sua família. Fique tranquila, enquanto eu estiver aqui, ninguém se atreverá a intimidar você.
As lágrimas de Daiana caíram.
Ela não sabia como dizer a Isaura que estaria prestes a se divorciar de Jacinto.
Isaura, assim como a avó de Daiana, só queria que o casal vivesse Dem. Se ouvisse essa notícia, com certeza ficaria triste.
Daiana não tinha coragem para isso.
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Melhor esperar um momento mais apropriado para contar.
“Obrigada, avo.”
“Boa menina.”
Duas pessoas conversavam há bastante tempo, até que a empregada bateu à porta e disse que Jacinto procurava por Daiana, foi então que ela desceu as escadas,
Assim que entrou na sala de estar, ouviu a voz de Talita: “Vocês não sabem o quão arrogante é a família Gomes. Um assistente se atreveu a me bater! Que ridiculo!”
Capítulo 32
